O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou em um pronunciamento que o governo brasileiro está implementando um pacote de reformas fiscais que promete gerar uma economia de R$ 70 bilhões em dois anos. A principal mudança anunciada é a isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil por mês, uma medida que visa beneficiar a classe média e reduzir privilégios fiscais dos mais ricos. Essa reforma é considerada a maior já realizada na história do Brasil, alinhando-se a padrões internacionais e sem aumentar os gastos do governo.
Haddad destacou que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva está comprometido com uma gestão que prioriza as famílias brasileiras, assegurando que o ajuste fiscal não afetará os gastos públicos. Ele afirmou que o Brasil está se movendo em direção ao fim de privilégios, onde nenhum servidor público deverá receber acima do teto constitucional.
Além das isenções, o ministro mencionou a importância do aumento real do salário mínimo e a continuidade dos ajustes anuais que superam a inflação. Ele reforçou a necessidade de uma reforma tributária mais justa, que inclui a taxação de investimentos em paraísos fiscais e dos super-ricos. Essa abordagem é vista como essencial para garantir a justiça tributária e a redistribuição de renda no país.
O governo também está focado em fortalecer programas de transferência de renda e educação, como o ‘Pé de Meia’, e medidas para direcionar pelo menos 50% das emendas parlamentares para a saúde pública, reforçando o Sistema Único de Saúde (SUS).
A resposta a desafios externos, como guerras comerciais, foi enfatizada como uma prioridade para garantir a estabilidade econômica do Brasil. Haddad reiterou o compromisso do governo com um Brasil mais justo, onde as famílias possam prosperar com igualdade de oportunidades. O plano é uma resposta direta à necessidade de uma gestão fiscal responsável, que também reconhece a importância de combater a inflação e reduzir a dívida pública.
Com a implementação dessas medidas, Haddad espera que muitas famílias brasileiras possam finalmente ver melhorias reais em suas condições de vida, com menos impostos e mais recursos para investir em suas comunidades e negócios locais. Ele concluiu seu discurso pedindo coragem e fé na capacidade do governo de construir um Brasil mais forte e justo para todos.